O desemprego no país teve uma leve queda no mês de outubro. Nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa ficou em 5,2% – a menor do ano, segundo indica a pesquisa divulgada nesta quinta-feira (21).

A taxa de outubro também é a menor para o mês desde o início da série histórica, em março de 2002.

Em setembro, o índice ficara em 5,4% e em outubro de 2012, em 5,3%.

A pesquisa é realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.

A população desocupada somou 1,3 milhão de pessoas e, segundo o IBGE, ficou estável nas comparações mensal e anual. Tambem ficou estável, de acordo com a pesquisa, a população ocupada, que chegou a 23,3 milhões de pessoas.

No setor privado, o número de trabalhadores com carteira assinada atingiu 11,9 milhões, mostrando alta de 3,6% frente a outubro do ano anterior. Na comparação com setembro, não houve variação significativa.

Salários

Quanto aos salários, o rendimento médio dos trabalhadores ficou em R$ 1.917,30 e foi considerado "estatisticamente estável" frente a setembro (R$ 1.919,82), na avaliação do IBGE, e cresceu 1,8% diante de outubro do ano passado, quando ficara em R$ 1.883,45.

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Na análise por região, foi registrada alta em Porto Alegre (1,9%) e São Paulo (1,1%) e queda em Salvador (-4,0%), Belo Horizonte (-1,3%), Rio de Janeiro (-1,2%) e Recife (-1,0%). Na comparação com o ano anterior, os aumentos foram vistos em Porto Alegre (5,6%), Rio de Janeiro (4,6%) e em São Paulo (1,5%), estabilidade, em Belo Horizonte e queda, em Salvador (-5,5%) e Recife (-2,5%).

De acordo com os grupos de atividades, a maior alta na comparação mensal foi registrada na construção (4,7%) e a maior queda, em educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (-2,3%). Na comparação anual, serviços domésticos teve a maior alta (8,1%) e o maior recuo foi visto em serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (-2,5%).

Na classificação por categorias de posição na ocupação, o maior aumento no rendimento médio ocorreu entre os trabalhadores por conta própria (2,1%) e a maior queda, entre os sem carteira assinada (-2,5%). Na comparação anual, a maior alta partiu dos os empregados sem carteira no setor privado (6,1%) e a menor, entre os militares e funcionários públicos (1,7%).

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Na análise da desocupação por regiões, o IBGE informa que não houve variação siginificativa em relação ao mês anterior, no entanto, na comparação com outubro de 2012, os destaques ficaram com Salvador (de 7,0% para 9,1%) e Porto Alegre (de 3,9% para 3,0%) - foi o menor valor da série histórica da pesquisa, iniciada em março de 2002.

A quantidade de pessoas desocupadas – não o índice – não mostrou variação significativa nas regiões pesquisadas, segundo o IBGE, na comparação mensal. Já na anual, foi registrada alta em Salvador (33,5%), queda em Porto Alegre (23,4%) e estabilidade nas outras regiões.

Quanto à a população ocupada, foi registrada variação "significativa" apenas na região metropolitana de Belo Horizonte, com alta de 1,4% no mês e queda de 2,5% no ano.

A pesquisa também analisa o desemprego por grupos de atividades. Na passagem de setembro para outubro, a população ocupada aumentou apenas no comércio (3,9%). Na comparação com o ano anterior, o IBGE destaca a queda em serviços domésticos (-8,4%).

Fonte: http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/11/desemprego-fica-em-52-em-outubro-indica-ibge.html